As duas faces sobre as vacinações do COVID-19 

Por Nicollas Rufino

Recentemente, o mundo passou por uma das maiores catástrofes já vistas na humanidade, a pandemia do Corona Vírus. De acordo com o Portal do COVID-19 do Ministério da Saúde o Brasil acumula mais de 712.038 óbitos e mais de 38.795.966 casos confirmados, o país passou por um dos momentos mais difíceis de sua história e ainda tem diversas sequelas até os dias de hoje.

Ao meio desse caos que perdurou 3 anos e 3 meses, tendo início decretado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 11 de março de 2020, e sendo finalizado dia 5 de maio de 2023, aconteceu diversos episódios e perspectivas que ficarão marcados para sempre na memória daqueles que estavam presentes, de um lado os que apoiaram a vacinação como um ponto crucial para a recuperação da humanidade e aqueles que se opõem, alimentados por teorias e líderes inusitados.

Do lado dos defensores da vacina, médicos, cientistas e autoridades de saúde, destacam conspirações apoiadas por plataformas de mídia social sobre a importância destas para impedir a propagação da doença e proteger os grupos mais vulneráveis. Da mesma forma, os fatos e os estudos mostram que todas as vacinas aprovadas contribuíram para a redução do número de pessoas hospitalizadas e mortes causadas pela COVID-19. Para grande parte da população, a vacinação foi à luz no fim do túnel.

No entanto, a desconexão surge dessa controversa interpretação do novo tratamento. Movimentos antivacinas e grupos de conspiração dificultaram os esforços de vacinação, espalhando desinformação e apresentando Fake News– desde os efeitos colaterais até as teorias de chips de rastreamento e controle populacional – para pensar em violação de direitos humanos e privacidade. A tensão entre as pessoas a favor da vacinação e negacionistas levaram problemas importantes também na resposta à pandemia. A vacinação gerou desconfianças que retardaram a distribuição de vacinas em comunidades inteiras, aumentando o número de infecções e mortos. Para o médico sanitarista e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto, o negacionismo é uma forma de esconder os resultados da ciência que poderiam melhorar a vida de muitas pessoas. “O negacionismo nos tira a oportunidade de ter saúde e viver melhor. Alguém está interessado em vender algo diferente, que pode ser um produto, e aí o negócio é só dinheiro. Mas pode ser também uma ideologia, um jeito de enxergar o mundo que não deveria ser utilizado”, afirmou. Enquanto o confronto entre vacinas marcou a luta contra o novo coronavírus, a disputa entre realidade e falsidade determinava o futuro da pandemia e o destino de milhões.

Diante dessas duas faces das vacinações contra a COVID-19, foi crucial um esforço concentrado para abordar as preocupações legítimas, combatendo a desinformação e promovendo a confiança na ciência e na vacinação. A educação pública, o diálogo aberto e a transparência são fundamentais para construir consenso e avançar na luta contrainformações falsas. Enquanto o mundo enfrentava esse desafio histórico, a população se dividia entre o apoio à vacinação e a negação, causando as consequências que podem ser vistas até os dias de hoje.

Argumentos dos pró-vacina:


Argumentos dos anti-vacina:


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